sábado, 31 de janeiro de 2015

Barragem de Vilarinho das Furnas



Barragem de vilarinho das Furnas  ver aqui fotografias aéreas
 
A aldeia de Vilarinho das Furnas, situada na freguesia de São João do Campo, no concelho de Terras de Bouro, no Minho, deixou de existir em 1970 devido à subida das águas do Rio Homem provocada pela construção da barragem no local. 

Veja aqui as imagens dos locais que voltam a ser engolidos com as primeiras chuvadas de novembro.

quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

Tragédia da ponte de Entre-os-Rios


Ninguém esqueceu - há quase 14 anos

 

 

 

 

 

10 anos depois





Erosão e extração de areias foram as causas da queda da ponte Hintze Ribeiro
"A erosão, a extracção de areias, as fortes chuvas e as descargas das barragens foram as principais causas da queda da Ponte Hintze Ribeiro, anunciou hoje a comissão de inquérito às causas do acidente do passado dia 4 de Março (2001)".

segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Deserto do Saara - Marrocos

Veio a propósito da Seleção Natural 
Deserto do Saara - Marrocos (2005-03-31- foto mclameiras)
São os tuaregues que não dispensam um véu azul índigo característico - dizem que os protege dos maus espíritos, e tem a função prática de proteger contra a inclemência do sol do deserto e das rajadas de areia durante suas viagens em caravana. Usam como um turbante que cobre também todo o rosto, exceto os olhos.


A seleção natural explicada pelos mais pequenitos

 
 
Revista _Ciência Elementar
outubro 2014
 

Por que razão as zebras têm riscas?


GreenSavers

http://rsos.royalsocietypublishing.org/content/2/1/140452#sec-2

A Natureza tem dezenas, centenas ou milhares de questões por resolver, em fase de descoberta ou que até ainda não sabemos que se irão colocar. No entanto, existe uma que, apesar de aparentemente pouco interessante, continua a deixar os cientistas confusos: por que razão têm as zebras riscas?
Até agora existiam três teorias: a da camuflagem, a da função social e a da higiene e bem-estar – afastar os insectos. Esta semana, porém, uma quarta teoria foi lançada à comunidade científica: as riscas das zebras são importantes para regular a temperatura dos animais.
O estudo já está disponível no site da Royal Society Open Science e não só faz sentido como está bem argumentado. Veja as quatro teorias existentes para as riscas das zebras.
1.Camuflagem
Muitos acreditam que o propósito das riscas é enganar os predadores. Durante o dia, elas criam uma ilusão para os leões, um dos principais predadores de zebras, “proibindo-os” de perceberem a sua velocidade, tamanho ou trajectória. Curiosamente, Charles Darwin achava esta teoria pouco provável, ainda que a base faça algum sentido.
2.Função social
As riscas são bonitas, pelo que podem ajudar as zebras a tomarem decisões sensíveis sobre acasalamento – e os machos têm riscas muito mais elaboradas que as fêmeas. Apesar de ser a mais romântica, esta teoria é pouco plausível.
3.Evitar mordidelas de insectos
Esta teoria afirma que a principal função das riscas é evitar as mordidas dos insectos parasitas, uma vez que as moscas evitam pousar nelas. A teoria tem ganho adeptos com o tempo. Um estudo recente sobre moscardos demonstrou que eles preferem pousar em cores uniformes e não em riscas.
4.Regulação térmica
É a nova teoria, que explica que as riscas pretas tornam-se mais quentes que as brancas, o que leva o ar a circular na pele do animal. O estudo aqui publicado demonstra que a temperatura “pode prever quais os padrões das riscas da zebra em todo o continente africano”.
Foto: Stig Nygaard / Creative Commons

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Artigos relacionados:
Há três espécies de zebras:

  • Equus grevyi
  • Equus quagga
  • Equus zebra

  • As três pertencem ao género Equus, junto com outros equídeos vivos ( da família Equidae).

    1. Equus grevyi (Oustalet, 1882) – Zebra-de-grevy / Grevy’s Zebra
    2. Equus quagga (Boddaert, 1785), sinônimo: Equus burchelliiZebra-das-planícies ou zebra-comum / Plains Zebra or Burchell’s Zebra
    3. Equus zebra (Linnaeus, 1758) – Zebra-das-montanhas / Mountain Zebra

    Atualmente reconhecem-se seis subespécies da zebra-comum...
    ler mais aqui em Girafamania (visitado em 2015-01-26)

    segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

    Evacuação da Escola numa situação de emergência



    Regras Evacuação ESGZ - Parquescolar
    Zarco Segurança aqui

    quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

    Gripe: um flagelo com mais de 500 anos

     

    "Todos os anos é o mesmo filme: as autoridades relembram-nos da necessidade da vacinação contra a gripe e as notícias dos períodos epidémicos sucedem-se. No final da semana passada, por exemplo, a subdirectora-geral de saúde, Graça Freitas, indicava que o número de pessoas com gripe seria de 127,7 por 100.000 habitantes. “A linha de base foi ultrapassada e entrámos no período epidémico”, explicou.
    O Instituto Nacional de Saúde Ricardo Jorge (INSA) explicou que o número de casos de gripe subiu dez vezes mais entre os dias 29 de Dezembro e 4 de Janeiro, tendo crescido acima do esperado. Mas o fenómeno não é só português nem sequer contemporâneo – a gripe já anda por cá há pelo menos 500 anos.
    Segundo o Smithsonion, a mais mortal pandemia de gripe ocorreu entre 1918 e 1919, a gripe espanhola, e foi, simultaneamente, a mais mortal pandemia de sempre – cerca de 50 milhões de pessoas morreram em todo o mundo.
    Apesar do seu nome, os cientistas acreditam que a gripe espanhola – ou pneumónica – teve origem na China, mas não existe consenso.
    A primeira pandemia conhecida de gripe terá ocorrido no Verão de 1510 e afectou pessoas em África e na Europa, antes de chegar à Escandinávia. Cinquenta anos depois, em 1557, uma nova pandemia foi bem mais grave, causando sintomas iguais aos da pneumonia a pessoas desde a China até à Europa, tendo persistido durante dois anos.
    Sete outras grandes pandemias terão ocorrido, globalmente, até à gripe espanhola. O pico de uma delas começou em 1781 e viu dois terços da população da cidade de Roma, na Itália, ficar doente. Em São Petersburgo, cerca de 30.000 novos casos eram detectados por dia – como comparação, existiram 53.470 casos confirmados nos Estados Unidos durante todo o último Outono e Inverno.
    O Smithsonion adianta que existem registos médicos históricos que dizem que o vírus remonta à antiguidade. Existe uma doença parecida com a gripe em escritos de 412 a.C. Há também relatórios de “uma tosse malévola e nunca vista” que se espalhou pela Europa em Dezembro de 1173, além de outras pandemias identificadas na Idade Média.
    “Ou seja, nos últimos 500 anos, alguns pesquisadores acreditam que uma epidemia de gripe ocorreu a cada 38 anos”, explica o Smithsonian. “À medida que o vírus viaja e se modifica, cria novos focos e novas epidemias, apesar da resistência humana e esforços de prevenção”. Ainda assim, estamos hoje bem melhor preparados para lutar contra este vírus do que os nossos antepassados.
     

    Epidemia de Gripe a decorrer em Portugal
     
     saber mais aqui (Gripenet)

    "Superbactérias"

    Imagem: Quero saber nº18 - março 2012
    Aumento da resistência a antibióticos

    "No século XX, o uso de antibióticos revolucionou o tratamento médico, permitindo a sobrevivência de muitos doentes, que antes estariam condenados à morte. A penicilina foi o primeiro antibiótico a ser produzido. Esta droga, produzida por um fungo do género Penicillium, atua a nível da parede de algumas bactérias, destruindo-as. Este antibiótico foi de extrema importância no tratamento de doentes, durante a Segunda Guerra Mundial. Atualmente, algumas doenças infeciosas têm-se mostrado resistentes ao tratamento com antibióticos que, anteriormente, eram eficazes.
    A razão do aumento da resistência  (das"superbactérias") aos antibióticos é a evolução.
     
    Qualquer população natural apresenta variantes invulgares. Considere-se o exemplo de um antibiótico que é responsável pela destruição de um componente da parede celular de um certo tipo de bactérias. Nessa população, poderá existir um ou outro indivíduo – mutante – que apresente moléculas ligeiramente diferentes nas suas paredes celulares, mas sobre as quais o antibiótico não é capaz de atuar.
    Nesta situação, quando um indivíduo é tratado com um antibiótico, as bactérias sensíveis a esta droga morrem. Contudo, as bactérias resistentes não são afetadas, multiplicando-se e aumentando o seu número milhões de vezes por dia.

    O antibiótico não foi responsável pelo surgimento da resistência bacteriana a essa droga, apenas favoreceu o desenvolvimento das bactérias que já apresentavam esta capacidade. Os primeiros sinais de resistência a antibióticos surgiram na década de 40 do século XX, apenas quatro anos depois do início da sua aplicação na prática clínica. A partir dessa época, novas drogas foram desenvolvidas para destruir as formas resistentes.

    No entanto, os micróbios continuaram a evoluir.
    Actualmente, 40% das infecções hospitalares causadas por Staphylococcus resistem
    à maioria dos antibióticos. 
    in Lewis, Life (adaptado por Areal Editores - doc. Ampliação)

    Como  explicar o aumento progressivo, entre as bactérias, de formas resistentes a antibióticos?  

    Segundo Darwin, o uso frequente de antibióticos seleciona preferencialmente as formas previamente resistentes de bactérias, que sobrevivem e se reproduzem.
     

    Segundo os princípios neodarwinistas, a capacidade de resistência a antibióticos resulta de mutações génicas espontâneas ocorridas no passado. As bactérias geneticamente resistentes são favoravelmente selecionadas em presença dos antibióticos, sobrevivem, reproduzem-se e geram descendentes igualmente resistentes. Com o tempo, tais antibióticos vão perdendo sua eficácia sobre as bactérias, representando um grande problema médico.

    segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

    "Cowspiracy".

    Estreou este fim de semana o documentário "Cowspiracy". É um filme sobre o impacto ambiental da criação de animais para consumo humano, sobretudo de gado bovino. O filme mostra a pecuária como a indústria que mais destrói o Planeta e que tem levado pessoas em todo o Mundo a mudar de hábitos alimentares.
    Ver aqui:
    http://sicnoticias.sapo.pt/cultura/2015-01-11-Documentario-Cowspiracy-leva-pessoas-de-todo-o-Mundo-a-mudar-de-habitos-alimentares

    quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

    "Um olhar sobre o nosso planeta"



    "O TEMPO ESTÁ A CONTAR...
    um olhar sobre o nosso planeta
    Em 1960 a Terra tinha 3 000 milhões de habitantes. Desde então, a população tem aumentado cerca de 1 000 milhões a cada 12 anos. São, em média,  mais de 225 000 novos habitantes por dia! Este é um número que é frequentemente esquecido e... não devia. Ele significa que o número de pessoas que morreu em 3 anos de guerra na Síria é "reposto" em pouco mais de 1 dia... Todos os mortos na 1ª Guerra Mundial são "renovados" em menos de 3 meses... Para "substituir" os mortos da 2ª Guerra Mundial bastam menos de 9 meses!
    Evidentemente que o horror das guerras não pode ser traduzido pela aritmética pois ficam de fora os aspectos éticos e morais. No entanto tem o mérito de, na sua frieza, mostrar os factos... Não é possível controlar o aumento populacional por catástrofes, pelo menos daquelas a que a História nos tem habituado.
    e todas estas pessoas consomem... petróleo... água... carne...
    e poluem... o ar... a água... os solos...
    a velocidades que dificilmente conseguiríamos imaginar.
    O contador feito pelo Centro Ciência Viva de Estremoz mostra em tempo real a forma como a população da Terra evolui e interfere com o planeta onde vive; segue o endereço para o visualizar e, eventualmente, fazer o seu download (havendo também a opção de ser instalado como protector de ecrã).
     
     
    Um bom 2015 para todos
     a equipa do Centro Ciência Viva de Estremoz"

    segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

    População de tartarugas gigantes das Galápagos está a recuperar

    População de tartarugas gigantes das Galápagos está a recuperar

    "A tartaruga gigante das Galápagos pode chegar a pesar 250 quilos e viver mais de um século. Contudo, desde a década de 1960 que estas tartarugas estão em perigo de extinção. Na ilha de Española – uma das mais antigas do arquipélago – tinha até há bem pouco tempo apenas 15 exemplares, 12 fêmeas e três machos.
    Com tão poucos exemplares, Española era a ilha do arquipélago com menos tartarugas gigantes, principalmente devido à introdução de cabras selvagens naquele ecossistema há mais de 100 anos. As cabras superaram as tartarugas na competição pelos cactos da ilha, um dos alimentos preferidos destes répteis. Porém, graças a cinco décadas de esforços conservacionistas, a espécie recuperou e apresenta agora uma população de mais de 1.000 animais. "
     ler mais aqui

    Artigo Relacionado

    Morreu Lonesome George, a tartaruga solitária das Ilhas GalápagosMorreu Lonesome George, a tartaruga solitária das Ilhas Galápagos (2012/Junho)

    domingo, 4 de janeiro de 2015

    Galinhas foram domesticadas há 10.000 anos

    Foto mclameiras
    "As galinhas foram domesticadas pela primeira vez há 10.000 anos, na China, de acordo com uma análise aos ossos fossilizados do animal, junto ao Rio Amarelo, no norte do País. De acordo com os biólogos do projecto, uma análise ao ADN prova que essas galinhas são da mesma linhagem que as actuais."

    Publicado em 30 de Novembro de 2014. (Grensavers)

    sábado, 3 de janeiro de 2015

    Nova espécie de rã dá à luz girinos

    (GreenSavers - Publicado em 02 de Janeiro de 2015.)

    A maioria das rãs põe ovos e algumas espécies dão à luz pequenas rãs já formadas. Mas rãs que dão à luz girinos são uma descoberta nova para a ciência. Foi exactamente uma rã que dá à luz girinos que os cientistas encontraram na Ilha de Sualawesi – também conhecida por Ilha Celebes – , na Indonésia.

    Há vários anos que os cientistas procuravam esta rã por suspeitarem que possuía este comportamento único. Agora, esta nova espécie de anfíbio com presas – baptizada com o nome científico de Limnonectes larvaepartus - foi descrita cientificamente pela primeira vez num estudo publicado na revista científica Plos One. 
    ler mais aqui 

    quinta-feira, 1 de janeiro de 2015

    Sacos de plástico serão pagos a partir de 15 de Fevereiro

    - Boas Notícias!


    “No âmbito da reforma da Fiscalidade Verde, todos os sacos de plástico leves passam a estar sujeitos a uma contribuição de oito cêntimos mais IVA [ou seja, 10 cêntimos].


     Fonte